Ser ou não ser Charlie.
Eis a questão
Há os que, incondicionalmente, são
Charlie.
Há os que, intencionalmente, são
Charlie.
Há os que, radicalmente, não são
Charlie.
Há os que, ironicamente, fazem o
Charlie.
Há os que, drasticamente, perderam no
Charlie.
Há os que, expressivamente, empunharam
a bandeira Charlie.
Há os que, ignorantemente, ligam
Snoopy a Charlie.
Há os que, confusamente, preferem o
balde de gelo à Charlie.
Há os que, ingenuamente, desconhecem
Charlie.
Há os que, sanguinariamente, amputaram
Charlie.
Há os que, diplomaticamente,
permaneceram em cima do muro sobre Charlie
Há os que, astutamente, embarcaram em
Charlie.
Há os que, etilicamente, beberam por
Charlie.
Há os que, majestosamente, não gostam
do Príncipe Charlie.
Há os que, solidariamente, deram as
mãos pelo Charlie.
Há os que, comovidamente, prestaram
homenagens ao Charlie.
Há os que, messianicamente, não gostam
da maneira de Charlie.
Há os que, exaustivamente, se cansaram
de Charlie.
Há os que, analfabeticamente, não
sabem escrever Charlie.
Há os que, silenciosamente, choraram
por Charlie.
Há os que, ruidosamente, gritaram por
Charlie.
Há os que, islamicamente, condenaram o
Charlie.
Há os que, socialmente,
“instagramaram” sobre o Charlie.
Há os que, jornalisticamente,
capitalizaram com o Charlie.
Há os que, indevidamente ou não, falaram
sobre o Charlie.
Há inúmeras opiniões sobre o Charlie.
Há inúmeras opiniões.
Há que haver tolerância.
Ah! Eis a questão.
Guilherme Augusto
Santana
Goiânia, sexta feira 16 de janeiro de 2015
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