Conspirações Equatoriais
e carnavais
Segundo a Wikipédia a Guiné
Equatorial é um país da África Ocidental cuja capital é a cidade de Malabo. Com
área pouco superior a 28 mil k2 e população próxima de 800 mil habitantes, o
país faz fronteira com Camarões, Nigéria e Gabão e tem o maior produto interno
bruto per capita do continente africano apesar de ostentar um índice de
desenvolvimento humano mediano. É governado pelo Presidente Teodoro Obiang que
chegou ao poder em 2004 através de um golpe de estado apoiado pelo braço
financeiro britânico e com suposta participação do filho da então Ministra
britânica Margaret Thatcher. O produto interno bruto é capitaneado pelo
petróleo que paga as obras de construção de uma nova capital, Djibloho, e de
estradas ligando a Guiné aos países vizinhos.
Segundo grande parte da comunidade
mundial a Guiné Equatorial apesar de ser uma república, apresenta um regime ditatorial
que é considerado um dos piores do mundo. O Presidente Obiang é conhecido como
um predador da liberdade de expressão e é considerado pela revista Forbes como
o 8º governante mais rico do planeta. Apesar do alto produto interno bruto per
capita, o país enfrenta graves problemas com abastecimento de água e tráfico
humano para trabalho forçado e exploração sexual.
Segundo a Beija Flor de Nilópolis a
Guiné Equatorial é um belo tema de carnaval que levou a escola ao seu 13º título
de campeã do carnaval carioca. Com o enredo “um Griô conta a historia: um olhar
sobre a África e o despontar da Guiné Equatorial” a agremiação desfilou
tradição e luxo levando o público ao delírio. O Presidente da escola declarou ter
recebido ajuda do governo do país homenageado, apesar de ter negado ser o valor
aventado pela imprensa de 10 milhões de reais, e disse ainda que recebeu
patrocínio de algumas empreiteiras brasileiras que tem obras na Guiné
Equatorial.
Segundo o governo da Guiné
Equatorial o país é uma linda democracia, justa e soberana e que não patrocinou
o desfile da Beija Flor, apesar de ter adorado a homenagem. Reiterou que as verbas
para o acontecimento do desfile vieram de livre iniciativa das empreiteiras que
atuam no país africano.
Segundo as empreiteiras que atuam na
Guiné Equatorial o país é um ótimo canteiro de obras, mas aproveitam o ensejo
para negar veementemente patrocínio à escola de samba Beija Flor de Nilópolis
assim como negam participação nas operações lava jato, castelo de areia e
demais similares.
Segundo a minha teoria da
conspiração, já que isso está parecendo um samba do crioulo doido, a Guiné
Equatorial é um país desconhecido por 99% da população brasileira e que deve
ter grandes reservas de água potável em seu subterrâneo. Provavelmente as
empreiteiras brasileiras descobriram isso através de prospecções financiadas
pelo BNDES e iniciaram a construção de um aqueduto ligando as reservas até a
Marquês de Sapucaí para abastecimento do Estado do Rio de Janeiro e de São
Paulo. Sabendo disso, a Beija Flor fez homenagem ao país africano, sob ordens
do governo brasileiro, que negociou com o ditador Obiang a anexação do país
africano ao estado brasileiro e a nomeação do ditador como o Ministro dos
Direitos Humanos e Soberania Nacional. Assim o Brasil passaria a se chamar
República Federativa do Brasil, Guiné Equatorial e Beija Flor de Nilópolis. A
Presidenta Dilma, como de costume, nega tudo. Mas como tudo que acontece nesse
país é culpa dela, passa a régua e fecha a conta.
Guilherme Augusto
Santana
Goiânia, sexta feira 20 de fevereiro de 2015
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