Vai
me desculpando
Aproveitando
a onda de pedidos de desculpa e contrições públicas, venho através dessa
missiva solicitar ao leitor o mesmo princípio da redenção. Não que o que me lê
tenha esse poder, mas que ao menos faça seu papel de ouvinte do que tenho a
expor. Dispo-me de toda e qualquer empáfia, e sem o auxílio de assessoria de
imprensa, venho expor os motivos que me envergonham.
Errei.
Errei sim. E quem não o fez? Não que isso exima meu erro mas faço contraponto
para expressar minha carga humana falível. Sei que muitos me condenarão, mas
sou obrigado a lembrar que entre tropeços e acertos, me apresento como uma
pessoa até legal. Que esse engano mortal não coloque na mente do leitor meu
atestado de óbito pronto e assinado.
Errei
e por isso venho expor o fato. Minha geração não está acostumada com esse tipo
de fato. Fomos criados sob outros moldes de atuação e por isso fui surpreendido
pelo novo. E tudo que não temos o domínio, carece de compreensão por imperícia.
Não que isso exima meus atos. Longe disso. Pelo contrário. Deveria ter visto há
mais tempo que meu comportamento não era condizente com a mudança de tempos e
conceitos e procurado aprender antes dos erros. Mas infelizmente isso não
aconteceu e agora pago pela inadaptabilidade do meu ser.
Peço
desculpas a minha família, aos meus amigos e a todos aqueles que ofendi de
certa forma com meu ato. Muito envergonhado estou nesse momento e essa
confissão de dívida para com os lesados por meus atos, serve de nota
promissória do meu propósito em mudar de atitude e caminhar do lado correto da
estrada. Por isso mais uma vez peço desculpas. Nada reparará meus erros senão o
propósito de melhorar minha conduta e realizar o bem em quantidade suficiente
para apagar o mal que cometi.
Gostaria
de finalizar eximindo qualquer pessoa de erro acessório ou indução dos meus
atos. Venho de livre vontade reclamar o ouvido e os olhos dos leitores para as
minhas palavras de lamúria e ato de contrição. Ninguém senão eu próprio é
responsável por tamanho descabimento. No caso o de ter assistido todas as 17
edições do Big Brother Brasil. Um erro lastimável que fere minha conduta ora
expressa em minhas crônicas. Mais uma vez peço desculpas, lançando mão de
atenuante para meu pecado, qual seja, o de nunca ter votado na eliminação. Nem
por telefone, nem pela internet. Pelo menos isso. No mais peço deferimento.
Guilherme
Augusto Santana
Goiânia, sexta feira 07 de abril de 2017
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